Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 5 de 5
Filter
1.
Femina ; 50(6): 367-372, 2022. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1380719

ABSTRACT

Objetivo: Conhecer o perfil epidemiológico e identificar fatores de risco, eficácia do diagnóstico e tratamento durante o pré-natal de pacientes com histórico de sífilis admitidas em uma maternidade de Belo Horizonte, com o intuito de atuar de forma preventiva quanto à população local. Métodos: Estudo transversal, retrospectivo, com análise de prontuários e banco de dados de notificações de sífilis congênita e em gestantes obtidos entre janeiro/2017 e dezembro/2019, referentes a pacientes admitidas para parto, internação clínica ou atendimento de urgência. Resultados: Foram identificadas 198 gestantes com idade média de 24 anos. Avaliando os dados pré-natais, 65% foram acompanhadas no risco habitual com uma média de seis consultas. Na análise do diagnóstico, 58% não possuíam registro de teste treponêmico e 31,8% apresentaram teste reagente. Entre as pacientes, 21% relataram já ter tido sífilis previamente. O esquema de tratamento em 74,7% foi penicilina benzatina 7.200.000 UI. O tratamento concomitante do parceiro era desconhecido em 46% dos casos e confirmado em 33%. Na avaliação neonatal, 95 recém-nascidos apresentaram VDRL positivo; desses, 33% apresentaram titulação maior que a diluição de 1:8. No desfecho gestacional, houve quatro decessos fetais e dois abortamentos. Conclusão: Apesar de recursos diagnósticos e terapêuticos simples e de baixo custo, o controle da sífilis na gestação mostra-se um desafio. O rastreio da infecção durante o pré-natal nem sempre acontece em momento oportuno e a taxa de reinfecção materna é significativa, mostrando que orientações para prevenção ou tratamento não foram realizadas adequadamente.(AU)


Objective: To know the epidemiological profile, identify risk factors, effectiveness of diagnosis and treatment during prenatal care of patients admitted to the Maternity in Belo Horizonte with a history of syphilis, in order to act preventively towards the local population. Methods: Cross-sectional study, retrospective study, with analysis of medical records and a database of congenital syphilis notifications and in pregnant women obtained between January/2017 and December/2019, referring to patients admitted for delivery, clinical hospitalization or emergency care. Results: 198 pregnant women with an average age of 24 years were identified. Evaluating the prenatal data, 65% were followed up at usual risk with an average of six consultations. In the analysis of the diagnosis, 58% did not have a treponemal test record and 31.8% had a reagent test. 21% of patients reported having previously had syphilis. The treatment regimen in 74.7% was benzathine penicillin 7,200,000 IU. Concomitant treatment of the partner was unknown in 46% of cases and confirmed in 33%. In the neonatal assessment, 95 newborns showed positive VDRL test, of which 33% had a higher titre than the 1:8 dilution. In the gestational outcome, there were four fetal deceases and two abortions. Conclusion: Despite simple and low-cost diagnostic and therapeutic resources, controlling syphilis during pregnancy is a challenge. Screening for infection during prenatal care does not always happen in an opportune moment and the rate of maternal reinfection is significant, showing that guidelines for prevention or treatment have not been carried out.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pregnancy Complications, Infectious , Syphilis, Congenital/epidemiology , Syphilis/drug therapy , Syphilis/epidemiology , Penicillin G Benzathine/therapeutic use , Prenatal Care , Health Profile , Brazil/epidemiology , Medical Records , Efficacy , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Treatment Outcome , Reinfection/epidemiology
3.
Rev. bras. epidemiol ; 16(1): 18-29, mar. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-674794

ABSTRACT

Apesar de ilegal no Brasil, cerca de 31% das gestações terminam em aborto. A maioria dos abortamentos provocados é realizada por pessoas não capacitadas, e em condições inseguras, resultando em aumento da mortalidade feminina. O presente estudo utilizou dados de uma amostra representativa de 3.047 puérperas, de 1999-2000, de corte transversal, parte de estudo multicêntrico nacional sobre soroprevalência de sífilis no Brasil. Destas, foram analisadas 1.838 puérperas com pelo menos uma gravidez anterior à gravidez de referência. Os desfechos estudados foram perdas fetais prévias (voluntária e espontânea) e ausência de perda fetal prévia. A análise foi conduzida por meio de regressão logística multinomial. Os resultados indicaram alto número de perdas fetais por mulher (até seis) e 31% das perdas foram voluntárias. A ausência de pré-natal, a história de DST na gravidez de referência e a ausência de filhos vivos aumentaram a ocorrência de perdas fetais. Para as perdas voluntárias, a raça/cor não branca, mais de um parceiro no ano anterior e idade precoce à primeira relação sexual também concorreram para o aumento da ocorrência. Características de vulnerabilidade destas mulheres devem ser consideradas em programas de planejamento familiar e de aconselhamento de mulheres, focalizando aquelas que já tiveram abortos, para a redução do número e consequências deste procedimento.


Despite its illegality in Brazil, about 31% of all pregnancies end in abortion. Most abortions are performed by unskilled personnel and under unsafe conditions, resulting in increased female mortality. This study used data from a cross-sectional representative sample of 3,047 puerperal women, in 1999-2000, part of a national multicenter study on the prevalence of syphilis in Brazil. Of these, 1,838 women with at least one previous pregnancy before the reference pregnancy were included in the analysis. The outcomes studied were voluntary prior fetal loss, spontaneous prior fetal loss, and no prior fetal loss. The analysis was carried out using multinomial logistic regression. The results indicated a high number of fetal losses per woman (up to six); and 31% of the losses were voluntary. The absence of prenatal care, history of STD in the reference pregnancy, and absence of living children were factors that increased the odds of fetal loss. For voluntary fetal loss, being non-white, having more than one partner in the previous year, and an early age at first sexual intercourse also increased the odds of fetal loss. These data confirm the public health relevance of abortion in Brazil. Characteristics related to women´s vulnerability should be considered in family planning programs in order to reduce the number of abortions and their consequences. Counseling must also be provided, targeting women with a previous abortion.


Subject(s)
Adolescent , Female , Humans , Pregnancy , Young Adult , Abortion, Induced/statistics & numerical data , Abortion, Spontaneous/epidemiology , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Time Factors
4.
Rev. méd. Minas Gerais ; 22(supl.2): 70-77, maio 2012. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-910093

ABSTRACT

Introdução: As síndromes hemorrágicas estão entre as principais causas obstétricas diretas de mortes maternas. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde estima-se uma morte a cada quatro minutos. A hemorragia pós-parto reflete diretamente a qualidade da assistência, sendo uma das causas potencialmente prevenível e tratável. O desenvolvimento de manejos clínicos para seu controle torna-se de extrema importância na redução da mortalidade materna. Objetivo: Definir a melhor estratégia para a prevenção e o tratamento da hemorragia pós-parto, enfatizando o manejo ativo no terceiro estágio do trabalho de parto. Métodos: Foi realizada uma revisão de literatura no banco de dados Medline/PubMed, LILACS/SciELO, Cochrane Library e no site do Royal College of Obstetricians and Gynaecologists em busca das melhores evidências clínicas disponíveis, considerando-se o grau de recomendação. Resultados: Verificou-se que o manejo ativo da terceira fase do trabalho de parto é de fundamental importância para a prevenção da hemorragia pós-parto. O uso de uterotônicos, sendo a ocitocina o fármaco de primeira linha para este fim, a tração controlada de cordão umbilical com massagem uterina são a base deste tratamento. O tratamento cirúrgico também pode ser necessário e deve ter uma indicação precisa e de acordo com a experiência do cirurgião. Conclusão: Uma boa assistência a gestantes durante o trabalho de parto, principalmente uma conduta ativa no terceiro estágio, interfere de forma positiva para a prevenção de hemorragias maternas graves, contribuindo para o controle e diminuição da mortalidade materna.(AU)


Introduction: The haemorrhagic syndromes are the main causes of direct obstetric maternal deaths. According to data from the World Health Organization estimated one death every four minutes. Postpartum haemorrhage directly reflects the quality of care, being a potentially preventable and treatable causes. The development of clinical managements to their control it becomes of extremely important for reduction maternal mortality. Objective: The aim of this work was to search in literature the most important strategy to prevent and the treat the postpartum haemorrhage, emphaesing the active management in the third stage of labour. Methods: A revision of literature in the Medline/ PubMed, LILACS/ SciELO, Cochrane Library and in the site of the Royal College of Obstetricians and Gynaecologists data base was carried through, in search of the best clinical evidences available, take into account also the degree of recommendation. Results: It was founded that the active management of third stage of labour is fundamental for prevention of postpartum hemorrhage. The oxytocin was first line drug for this effect, the control umbilical lace traction with uterine massage is the base of this treatment. The surgery can be necessary and must have a straight indication and the experience of surgeon has a lot of importance. Conclusion: A good care for pregnant women during the labour, mainly in the active third stage of labour interferes in a positive way to prevent severe mothers' haemorrhages, and contributes to the reduction of maternal mortality.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Labor, Obstetric , Postpartum Hemorrhage/prevention & control , Oxytocin/therapeutic use , Prostaglandins/therapeutic use , Clinical Protocols , Ergot Alkaloids/therapeutic use , Clinical Audit , Postpartum Hemorrhage/surgery , Postpartum Hemorrhage/drug therapy
5.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 27(11): 683-690, nov. 2005. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-432939

ABSTRACT

Objetivos: avaliar a transmissão vertical do vírus da imunodeficiência humana (HIV) e os fatores de risco associados à infecção perinatal. Métodos: estudo descritivo de 170 gestantes infectadas pelo HIV e seus 188 recém-nascidos, admitidas na Maternidade do Hospital das Clínicas da UFMG, no período de junho de 1994 a setembro de 2004. Foram analisados as características demográficas, o perfil sorológico e a via de parto das gestantes, assim como os resultados perinatais. As crianças foram acompanhadas por período de 18 meses após o nascimento. Os dados foram armazenados e analisados no Epi-Info, Versão 6.0. Estabeleceu-se intervalo de confiança a 95% (p<0,05). Resultados: o diagnóstico da infecção pelo HIV foi confirmado durante a gestação em 84 (45,4%) pacientes. A carga viral era inferior a 1000 cópias/mL em 60,4% das pacientes. O esquema predominante de uso dos anti-retrovirais foi a terapia tríplice (65,5 % ). Foi alta a taxa de cesariana: 79,5 %. A taxa de prematuridade foi 18,2%. Entre os 188 recém-natos houve 184 (97,8%) nativivos e quatro (2,2%) mortes perinatais. Dos nascidos vivos, 97,8% receberam zidovudina após o nascimento. A taxa global de transmissão matemo-fetal global foi 3,8%. As taxas de transmissão vertical do vírus, por período, foram: 60%, até 1996; 28%, entre 1996e 1998; 0,68%, entre 1999 e 2004. Não foram encontrados fatores de risco significativamente associados à infecção perinatal pelo HIV, devido ao pequeno número de recém-nascidos infectados (n=6). Conclusão: houve grande redução da transmissão vertical do HIV no período analisado. A taxa atual de transmissão é zero, confirmando que, adotando-se medidas adequadas, pode-se prevenir a transmissão perinatal do vírus.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , HIV Infections , Infectious Disease Transmission, Vertical , Pregnancy Outcome , Pregnancy, High-Risk
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL